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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CNI/Ibope: avaliação favorável ao governo cai para 48%

André Dusek/AE

A avaliação favorável em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff recuou 8 pontos porcentuais em relação à última pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Ibope. O levantamento, divulgado hoje, mostra que 48% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom. Esse número era 56% na sondagem anterior, realizada em março. O governo é considerado regular ou péssimo por 48% dos entrevistados, ante 32% na pesquisa de março.
O nível de aprovação pessoal de Dilma também caiu acentuadamente. Atualmente, 67% da população aprovam a presidente, ante 73% em março. A pesquisa revela ainda que 25% dos entrevistados desaprovam a presidente, ante 12% na sondagem anterior.
A aprovação pessoal de Dilma é maior no Nordeste, com 70% dos entrevistados considerando a presidente boa ou ótima. O menor índice de aprovação está na Região Sul, onde o porcentual de ótimo ou bom para a presidente Dilma é de 61%. A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 28 e 31 de julho.

Fonte:Por ANDREA JUBÉ, estadao.com.br, Atualizado: 10/8/2011 12:28


 Comentario:


Infelizmente os acordos políticos no sentido de agregar partidos aliados para garantir a governabilidade provocam este tipo de situação. De um lado estão os aliados, que provavelmente devem ser a maioria, e do outro, a oposição que passam o tempo todo tentando encontrar motivos para atacar. Do ponto de vista institucional, ético e coerente, a oposição é muito benéfica, pois, cumpre o papel de fiscalização e reivindicação para que as ações e programas do governo sejam a favor da maioria e para o desenvolvimento de maneira igualitária; entretanto, do ponto de vista esquerdista, a oposição pode pecar, impedindo o governo de buscar tranqüilidade para pautar as prioridades e deixar de por a máquina para funcionar devidamente no sentido de resolver os problemas existentes e impedir o surgimento de outros nocivos ao bem comum.
Em quanto essas negociações perduram, o governo não trabalha de forma ordenada, os problemas se acumulam e tudo fica mais complicado, tornando a gestão vulnerável e o pleito desgastado.

Os poderes públicos precisam assimilar que eles estão a serviços e não para serem servidos ao seu bel prazer.



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