Câncer causado por celular
Desde que o aparelho de celular se popularizou no mundo, diversos pesquisadores de diferentes países iniciaram investigações sobre a relação do de seu uso com as causas de câncer na cabeça do usuário. Entre os anos 1990 e 2010, enquanto que alguns cientistas afirmavam que o aparelho telefônico móvel emitia perigosos níveis de radiação, os defensores das empresas fabricantes afirmavam que nem as torres de transmissão poderiam causar algum mal à saúde.
No final de 2009, a partir de um estudo supervisionado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou-se, por meio de resultados preliminares, que o uso constante do celular pode causar diversos tipos de câncer, principalmente tumores cerebrais. A pesquisa é um projeto pertencente a uma iniciativa coletiva denominada Interphone.
No Brasil, segundo a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) mais de 80% das mortes ocorridas em Belo Horizonte , relacionadas à câncer causado pela radiação eletromagnética, eram de pessoas que moravam a 500 metros de distâncias das antenas de transmissão de sinal telefônico para celulares.
A pesquisa de 2009 gerou um relatório oficial publicado pela OMS em 31 de maio de 2011, no qual classificou a radiação de telefones celulares como possivelmente cancerígena. O uso do celular teria a possibilidade de elevar em 40% o risco de surgimento de gliomas no ser humano. O relatório foi apresentado pela Iarc (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer) na França.
A Iarc estima que exista mais de 5 bilhões de telefones celulares em uso no planeta Terra. O estudo supervisionado pela OMS foi feito por um grupo de 31 cientistas de 14 países, para esses cientistas a radiação telefônica móvel seria tão perigosa quanto os gases poluentes emitidos pelos carros.
Segundo a OMS, a confirmação real de câncer causado pelo uso constante de celular poderá surgir num futuro próximo, a partir das primeiras gerações consumidoras desses aparelhos, pessoas que já os utilizam há mais de 10 anos.
Para a Iarc não há estudos relevantes que garantam a segurança perante a radiação emitida pelos equipamentos móveis de telefonia. Por outro lado, segundo o cientista Jonathan Samet, da Universidade do Sul da Califórnia, as evidências sobre o câncer causado pelo celular ainda segue evidências limitadas e ainda afirma:
“A conclusão é de que pode haver algum risco e portanto precisamos ficar atentos para um elo entre celulares e câncer”.
O aumento de gliomas entre os usuários de celulares pode ocorrer em até 40% se o equipamento for utilizado por 30 minutos ao dia ao longo de 10 anos. A associação de operadores de celular (GSMA) não nega a possibilidade apresentada pelo estudo, mas acredita que as comprovações não sejam absolutamente prováveis.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Celular_e_c%C3%A2ncer
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/radiacao-de-telefones-celulares-pode-causar-cancer-diz-oms.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Celular_e_c%C3%A2ncer
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/radiacao-de-telefones-celulares-pode-causar-cancer-diz-oms.html
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