Notícias > PSC participa de audiência pública polêmica
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) realizou, nessa quarta-feira (12/05), audiência pública para discutir o Projeto de Lei 674/07, que regulamenta a união estável e reconhece esse tipo de união por casais homossexuais. O projeto também cria o conceito jurídico do "divórcio de fato", que consiste na ruptura, por mais de cinco anos, da vida em comum dos integrantes de relação conjugal ou de união estável. Alguns membros da bancada federal do PSC participaram da audiência, deixando claro a posição do partido nessa questão.
O deputado federal Silas Câmara (PSC/AM) afirmou que não há no sentimento cristão qualquer tipo de relação com a homofobia. Segundo ele, o PSC defende o direito e os princípios da família. Segundo o deputado Jurandy Loureiro (PSC/ES), o Partido Social Cristão não é contra os homossexuais, lésbicas e bissexuais, apenas a legenda segue com base na sua Doutrina que é Cristã. “Nós seguimos a Bíblia e baseados nela, acreditamos que, se Deus quisesse a união entre pessoas do mesmo sexo, não teria criado o homem e a mulher”, declarou.
Para o parlamentar Filipe Pereira (PSC/RJ), a audiência foi uma grande vitória para a família brasileira. “Conseguimos mostrar que o núcleo responsável pela formação da sociedade é composto de união estável entre homem e mulher, como se encontra na Constituição Federal, dito isto, é inconcebível imaginarmos a tentativa de uma “recriação” da sociedade permitindo a adoção de nossas crianças brasileiras por casais homoafetivos, onde a criança cresceria sem referencia da mãe e distintamente da figura do pai”.
O deputado federal Takayama (PSC/PR), afirmou que a sociedade debate atualmente um dos assuntos mais polêmicos: a família. “Na visão dos homossexuais, lésbicas e bissexuais, deveríamos regulamentar a união civil entre pessoas do mesmo sexo. No princípio deste debate queriam nos jogar contra a opinião pública taxando-nos de “homofóbicos”. O que não é verdade! O fato de divergirmos dessa linha de pensamento e dessa conduta, não significa ódio ou ojeriza aos homossexuais”. O parlamentar do PSC finalizou dizendo, “ No meu caso, pelas minhas convicções cristãs, amo a pessoa do homossexual porém, não posso aceitar o homossexualismo, em outras palavras, amo o pecador como Cristo nos ensinou mas não posso amar o pecado”.
Fonte:site.psc.institucional.ws
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