Teocracia é o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. O poder teocrático pode ser exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma religião [1]: os governantes, juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes religiosos (tal como foi Justiniano) ou podem ser cidadãos leigos submetidos ao controle dos clérigos (como ocorre atualmente no Irã, onde os chefes de governo, estado e poder judiciário estão submetidos ao aiatolá e ao conselho dos clérigos). Sua forma corrupta é também denominada clerocracia.
Exemplos atuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo como chefe de Estado um sacerdote (o Papa), e o Irã, que é controlado pelos aiatolás, líderes religiosos islâmicos, desde a Revolução Islâmica, em 1979 e Israel que é oficialmente um estado judeu
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Conceito
A forma de Estado teocrático contém princípios bastante diversos dos que norteiam os estados laicos. Na geopolítica contemporânea, a democracia é peculiar ao Ocidente, as teocracias são atualmente típicas do mundo islâmico - ou muçulmano. Como o próprio nome indica, teo refere-se ao que provém ou está relacionado a Deus - aqui é preciso cuidado para que não se confunda a teocracia com a variante absolutista do Estado monárquico. Nas monarquias ocidentais, o poder real continha uma natureza divina. No entanto, por mais próximos que estivessem o Estado e a Igreja, ambos constituíam esferas separadas: a monarquia detinha o poder político, enquanto a Igreja, os poderes espiritual e moral.
Já nas teocracias tal distinção está ausente. Os poderes político e religioso andam lado a lado. Portanto, quem detêm o controle do Estado regula também os preceitos morais, espirituais, educacionais e culturais. Nada é feito de forma autônoma. Toda e qualquer atitude tomada pelo Estado ou pela sociedade está vinculada a uma única lógica religiosa, que serve como fundamento universal.
Tais características imprimem um elemento místico ao poder estatal. Nas teocracias, o exercício da autoridade política é, ao mesmo tempo, um ritual religioso, que, em tese, afasta qualquer contestação social. Os países islâmicos, sobretudo aqueles nos quais a facção xiita é majoritária[carece de fontes], são fortemente estruturados sobre essa mistura de crença e submissão. "Um exemplo presente de Estado teocrático é o Irã, onde vigora o regime dos aiatolás, que são, simultaneamente, sacerdotes e governantes e sustentam, como objetivo central, a destruição do mundo ocidental por meio de atos terroristas estimulados pelo fanatismo religioso."[carece de fontes]
Embora nem todos os países islâmicos possam ser caracterizados como teocracias, é preciso que se diga que a incorporação de padrões políticos e culturais típicos do Ocidente - como a democracia e a separação entre Igreja e Estado - é muito remota, uma vez que envolve processos consolidados ao longo de séculos de história.
Fonte:pt.wikipedia.org
Comentário:
Comentário:
A Teocracia só será possível e dará muito certo se todos os cristãos independentes de placa de igreja (denominação) estiverem juntos na política e com o mesmo pensamento comporem a governabilidade de forma direta e/ou indireta, contribuído para a prática do amor, da solidariedade e da justiça social.
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