Saiba o que está sendo contruído no lugar das torres gêmeas
A Torre da Liberdade vai ter 105 andares e está sendo construída com cimento 12 vezes mais forte que o normal. Museu em tributo às vítimas do 11 de setembro funciona desde 2006.
No lugar onde ficavam as torres gêmeas já está pronto o memorial. São duas piscinas que nunca ficarão cheias. A água é derramada num pranto sem fim, escorre no vazio deixado pelas quase três mil mortes. No projeto, em que a preocupação com a segurança é tremenda, ainda há um shopping center, um teatro, um museu e cinco prédios, um deles será o maior dos Estados Unidos.
A Torre da Liberdade vai ter 105 andares. O prédio que está ao lado, o World Trade Center Sete, tem 53 andares, portanto ela vai ter praticamente o dobro. O governo americano até pediu mudanças no projeto original para que o arranha-céu fosse capaz de resistir a um ataque como o de 11 de setembro. O cimento usado é doze vezes mais forte e tem uma base de concreto e aço com seis andares de altura.
Um dos engenheiros responsáveis pelas obras, Scott Thompson, diz que tudo ficará pronto em 2016: “Me incomoda a frase ‘o primeiro a ser reconstruído’, parece que ele ainda está em obras. Acho mais correto a gente falar ‘o primeiro que foi reconstruído’, já que ele foi inaugurado em 2006”.
As torres gêmeas não foram as únicas a cair, outros quatro prédios do complexo também foram destruídos e um deles é o primeiro a ser reconstruído. O dono resolveu fazer uma homenagem diferente e construiu uma praça e um monumento em homenagem aos sobreviventes.
Ao lado da obra, fica o primeiro tributo às vítimas. O museu foi aberto logo depois dos atentados, com o que foi encontrado por lá. Tem até um pedaço de uma das janelas dos aviões e a lista com os nomes e um mural com as fotos dos que jamais serão esquecidos.
“É muito difícil imaginar que tinham duas torres enormes ali, que hoje não tem mais nada e que tudo isso no mesmo dia veio abaixo. A confusão que deve ter causado, o transtorno é inimaginável. Realmente a sensação de vazio é o que passa na minha cabeça, não consigo imaginar”, diz Fernando da Silva, estudante. A sensação do Fernando é a de todos que passam por lá, um lugar onde o passado e o futuro se misturam.
Da lembrança da tragédia, nasce um novo símbolo. “É a superação do povo americano, da cultura americana, eu acho isso lindo, muito importante”, diz a aposentada Maria de Fátima Machado.
Fonte: g1.globo.com
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