As prescrições de receitas médicas deverão ser claras para propiciar o entendimento do que está sendo receitado. No ano passado, uma pesquisa revelou que nem o cliente nem o balconista ou o farmacêutico conseguem entender a letra do médico, portanto o paciente corria até o risco de tomar o medicamento errado. O novo Código de Ética Médica, que entrou em vigor no último dia 13 de abril, visa acabar com este problema, estabelecendo a obrigatoriedade de letra legível nas receitas. Com esta medida, o atendente em farmácia deixa de ser um “tradutor”, uma missão muitas vezes impossível. A nova regulamentação também pretende melhorar as relações entre pacientes e médicos e corrigir problemas de atendimento. Entre as principais modificações, se destacam: mais autonomia ao paciente em participar das decisões médicas, que possibilitem alternativas de tratamento; regulamentação do direito de uma segunda opinião clínica; direito do médico em se recusar atender em locais sem infraestrutura ao exercício da profissão e a responsabilização do diretor técnico dos hospitais, se um profissional substituto não for indicado, caso um médico plantonista falte. Saúde pública é um caso sério e esperamos que continue sendo entendida pelas autoridades que criam normas para sua regulamentação.
Fonte:www.semanariozonanorte.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário