Lembro-me da história de uma criança que um dia perguntara a seu pai o que seria fé. Seu pai lhe pediu para explicar em uma outra ocasião. A casa onde moravam tinha dois andares e tinha uma escada que levava aos quartos. Certo dia faltou energia e essa criança estava sozinha no quarto. Apavorada, gritou pela ajuda de seu pai e ele pediu que ela se jogasse para que ele a pegasse embaixo. A criança perguntou:
- Pai, está muito escuro. Como vou saber se você vai mesmo me segurar?
O pai respondeu:
- Agora você sabe o que é ter fé.
Durante nossa vida podemos ter a impressão de que andamos algumas vezes no escuro. Quantos de nós passamos por diversas situações e não sabemos exatamente porque elas acontecem conosco. No trabalho, na escola, na família, com os amigos etc., sempre acontecem fatos que fogem a nosso controle e não sabemos o resultado final daquela situação.
Assim foi com José. Desprezado pelos irmãos, injustiçado pela esposa de Potifar, esquecido pelos companheiros de cela, José poderia se questionar muitas vezes por que estaria passando por aquelas diversas situações. Qual o propósito de tudo aquilo? Deus estaria mesmo no controle ou teria se esquecido dele?
José não era nenhum super-homem. Não conseguia ver além do horizonte. Mas permaneceu firme durante todo esse processo. Continuou trabalhando com diligência, e Deus o abençoava e também às pessoas que estavam a seu redor. José continuou ser um homem íntegro, temente a Deus e não se deixou abater pelas dificuldades que surgiram. José sabia que Deus não o havia esquecido, pois não deixou de fazer a vontade de Deus, mesmo quando a esposa de Potifar quis se deitar com ele. José negou usando como justificativa um princípio de Deus: “Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma cousa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus” (Gn 39: 9).
Nós também, como filhos de Deus devemos fazer como José. Não importam os problemas que estejamos sofrendo, as circunstâncias de nossas vidas. Devemos sempre ter em mente que Deus está no controle e se estamos passando por uma situação, ainda que angustiante, Deus tem um propósito e devemos confiar nele, assim como a criança que se joga nos braços de seu pai. Não devemos desanimar ou “baixar a guarda” de tal maneira que venhamos a fazer o contrário do que Deus espera de nós. Seguir em frente e manter intactos nossos princípios bíblicos são pré-requisitos fundamentais para enfrentarmos de forma estóica as dificuldades de nossas vidas.
José seguiu esses pré-requisitos e, no tempo de Deus, acabou sendo recompensado. Recuperou sua dignidade, credibilidade e o respeito diante dos egípcios e de seus irmãos e serviu de testemunho para muitas vidas. Com sabedoria, reconheceu a soberania de Deus e não deixou que os ressentimentos dessem espaço para a ira e a vingança. “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande; Agora pois não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos meninos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles.” (Gn 50: 20-21).
- Pai, está muito escuro. Como vou saber se você vai mesmo me segurar?
O pai respondeu:
- Agora você sabe o que é ter fé.
Durante nossa vida podemos ter a impressão de que andamos algumas vezes no escuro. Quantos de nós passamos por diversas situações e não sabemos exatamente porque elas acontecem conosco. No trabalho, na escola, na família, com os amigos etc., sempre acontecem fatos que fogem a nosso controle e não sabemos o resultado final daquela situação.
Assim foi com José. Desprezado pelos irmãos, injustiçado pela esposa de Potifar, esquecido pelos companheiros de cela, José poderia se questionar muitas vezes por que estaria passando por aquelas diversas situações. Qual o propósito de tudo aquilo? Deus estaria mesmo no controle ou teria se esquecido dele?
José não era nenhum super-homem. Não conseguia ver além do horizonte. Mas permaneceu firme durante todo esse processo. Continuou trabalhando com diligência, e Deus o abençoava e também às pessoas que estavam a seu redor. José continuou ser um homem íntegro, temente a Deus e não se deixou abater pelas dificuldades que surgiram. José sabia que Deus não o havia esquecido, pois não deixou de fazer a vontade de Deus, mesmo quando a esposa de Potifar quis se deitar com ele. José negou usando como justificativa um princípio de Deus: “Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma cousa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus” (Gn 39: 9).
Nós também, como filhos de Deus devemos fazer como José. Não importam os problemas que estejamos sofrendo, as circunstâncias de nossas vidas. Devemos sempre ter em mente que Deus está no controle e se estamos passando por uma situação, ainda que angustiante, Deus tem um propósito e devemos confiar nele, assim como a criança que se joga nos braços de seu pai. Não devemos desanimar ou “baixar a guarda” de tal maneira que venhamos a fazer o contrário do que Deus espera de nós. Seguir em frente e manter intactos nossos princípios bíblicos são pré-requisitos fundamentais para enfrentarmos de forma estóica as dificuldades de nossas vidas.
José seguiu esses pré-requisitos e, no tempo de Deus, acabou sendo recompensado. Recuperou sua dignidade, credibilidade e o respeito diante dos egípcios e de seus irmãos e serviu de testemunho para muitas vidas. Com sabedoria, reconheceu a soberania de Deus e não deixou que os ressentimentos dessem espaço para a ira e a vingança. “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande; Agora pois não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos meninos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles.” (Gn 50: 20-21).
"Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. O instante mágico é o momento em que um 'sim' ou um 'não' pode mudar toda a nossa existência."
(Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei)
(Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei)
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