A preocupação do legislador com o financiamento das campanhas eleitorais revela o reconhecimento do poder econômico como um elemento de desequilíbrio na disputa eleitoral.
O seu uso, face ao modelo econômico adotado pelo Estado brasileiro não pode ser proibido. No entanto, a proibição de seu abuso é imperativa, face aos princípios da República, justiça social e liberdade.
A questão é: até onde vai o uso e onde começa o abuso do poder econômico para a obtenção do poder político.
Fonte:jus.com.br
Comentário:
Infelizmente a riqueza particular das pessoas atraem lideranças políticas que olham para o poder econômico como critério de possibilidade para garantir uma vitória eleitoral. É importante ressaltar aqui que o tamanho do poder econômico de uma campanha política reflete em igual proporção o comprometimento político com os quais detêm as riquezas envolvidas no processo da disputa. Se a vitória for conquistada por este caminho apenas o grupo econômico sai favorecido por conta de acordo firmado na angariação da verba, ou seja, quem deu muito receberá muito e quem deu pouco receberá pouco e quem não deu nada, nada receberá; quanto aos coordenadores e cabo eleitorais já recebem durante o período da campanha, portanto dificilmente serão incluídos na governabilidade. Esta formula de fazer campanha é típicas de pessoas que estão apenas pensando em seus interesses próprios visando à utilização da máquina administrativa como meio de satisfação de suas necessidades pessoais e/ou dos que pertencem ao seu raio de convergência.
Qual é verdadeira intenção dos que financiam as campanhas políticas? Para alguns é ganhar mais dinheiro extraído do erário publico, para outros é obter o poder político.
Esta prática beneficia a minoria e destrói a dignidade da maioria que recebem o ônus da desigualdade social, do desemprego, das péssimas condições da saúde pública, da falta de uma educação consolidada, da falta de segurança pública, em fim da vida subumana que nós vivemos,
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