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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

S.O.S Saúde pública de Santa Isabel do Pará

Um dos meus irmãos havia sido internado no Hospital Maternidade Santa Isabel, ficando em tratamento por quatro dias; recebeu alta para ser tratado em casa de uma complicação cárdio-respiratória. Do dia da sua  alta até as 23:00 hs de ontem aos cuidados de minha mãe em sua residência, verificou-se que o quadro clínico dele não melhorou, portando decidimos retornar ao Hospital visando um atendimento mais especifico buscando uma solução definitiva para problema. Depois de algum tempo, após presenciarmos a chegada de alguns pacientes em estado mais grave, os quais forão atendidos por livre e espontânea pressão, nos dirigimos ao atendimento para sermos atendidos também.


A real situação deste estabelecimento de saúde é calamitoso, considero o que a bíblia chama de sepultura caiada, por fora está bonita por dentro há restos mortais decompostos. No curto espaço de tempo até meu irmão ser atendido presenciamos a chegada de um rapaz com sua esposa em estado grave desmaiada, um paciente esfaqueado, uma adolescente agonizando, uma senhorita agonizando e cuspindo sangue. Imaginem a sena: o segurança na função de atendente e um acadêmico na função de Clínico geral. O resultado deste despreparo resulta no péssimo atendimento na triagem e na grande possibilidade de erro no diagnóstico dos pacientes implicando na ministração equivocada dos medicamentos.

O stress é visível naquele Hospital, os funcionários tem que ouvir as reclamações pelo administradores; em um dado momento quando percebi o descaso e falta de respeito aos pacientes, que ficaram a espera aguardando a boa vontade de serem atendido, precisei intervir dizendo: -" Os paciente aqui estão reivindicando seus direitos, nem um está pedindo favor, respeitem a necessidade dos outros e se fosse alguém da família de vocês como seria?"
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“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.” (Mateus 23.27)
“Ai de vós! porque sois como as sepulturas que não aparecem, sobre as quais andam os homens sem o saberem.” (Lucas 11.44)



Estamos à mercê da sorte, a saúde pública em nossa cidade está doente e nós temos que cuidar para não adoecermos, pois dificilmente conseguiremos os devidos cuidados específicos no momento que necessitarmos; infelizmente esta é real situação.

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