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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Exemplo de fé e esperança em Deus único e verdadeiro.

Salmo 34   Davi Louva a Deus por o Salvar dos Inimigos
Este é um dos Salmos acrósticos. Foi escrito na época em que Davi fugia de Saul e se fingiu doido na Filístia. O rei filisteu expulsou Davi de sua presença, e ele viu nisso a mão de Deus. Abimeleque era o título usado pelos reis dos filisteus (veja Gênesis 20:2; 26:1). O relato em 1 Samuel 21:10-15 é mais específico, identificando Aquis, rei de Gate.
                    1-3        Davi começa este Salmo com palavras de louvor para Deus
                    4-7        Ele pediu socorro e Deus o livrou de sua tribulação
                    8-10      Ele afirma a bondade de Deus em proteger e sustentar os fiéis
                    11-14    Ele ensina aos outros sobre as condições de comunhão com Deus:
                                  Controlar a língua (13)
                                  Apartar-se do mal (14)
                                  Praticar o bem (14)
                                  Procurar a paz (14)
                    15-18    Deus ouve e abençoa os justos de coração quebrantado, mas destrói aqueles que praticam o mal
                    19-22    Deus protege e resgata os que confiam nele, mas condena os inimigos dos justos 
Salmo 35   Davi Pede Justiça para os seus Inimigos
Salmos como este nos apresentam certas dificuldades. Respeitamos Davi como um dos homens mais espirituais da história humana. De repente, encontramos Salmos imprecatórios nos quais ele pede vingança contra os seus inimigos. Como um homem de coração bom poderia desejar a maldição dos outros? Alguns tentam resolver esta questão sugerindo que o amor do Novo Testamento não se encontra no Velho. Tal explicação é inadequada, pois Jesus achou base no Antigo Testamento para os maiores mandamentos do Novo (Mateus 22:36-40; Deuteronômio 6:5; Levítico 19:18). Ao invés de ver aqui algo inferior, talvez precisemos ver uma espiritualidade e santidade mais profunda do que imaginamos. A santidade é uma das qualidades essenciais do caráter de Deus. A santidade exige a justiça, uma distinção entre o certo e o errado. Não deve nos surpreender que um homem profundamente espiritual desejaria a aplicação perfeita da justiça de Deus. Se Deus mantivesse comunhão com os ímpios, não seria santo, e não incentivaria os homens a serem santos.
                    1-10    Davi pede que Deus peleje por ele contra os seus inimigos
                               Ele chama Deus para contender com os seus perseguidores (1-3)
Amaldiçoa os seus inimigos, pedindo que o anjo do Senhor os espalhe e os persiga (4-6). Veja o outro lado do trabalho do anjo do Senhor em 34:7
Ele afirma que os seus inimigos o perseguiram sem causa, e pede que caiam nas suas próprias armadilhas (7-8)
Um vez livre dos inimigos, o salmista louvará ao Senhor (9-10)
                    11-18   O conflito entre o servo de Deus e seus perseguidores
                               Eles fazem falsas acusações sem motivo (11-12)
Davi, porém, jejuava, orava e chorava por eles como se fossem amigos (13-14). Estes dois versículos esclarecem o sentido das imprecações de Davi neste e em outros Salmos. Antes de pedir a justiça de Deus, ele já procurava ajudar os seus inimigos (veja Mateus 5:44-45)
Não obstante a bondade de Davi, os inimigos se alegraram com o sofrimento dele, e o maltrataram (15-16)
Não conseguindo ajudar os seus inimigos, Davi pede a justiça de Deus para o livrar da perseguição (17)
                               Confiante de seu livramento, o salmista adora a Deus (18)
                    19-28    Davi quer que os fiéis se alegrem e que os ímpios fiquem envergonhados
Ele não quer que os inimigos se alegrem pelo sofrimento dele (19)
Esses inimigos não querem a paz nem o bem para os servos de Deus (20-21)
Davi apela a Deus, pedindo julgamento justo entre ele e os seus inimigos (22-26)
Ele quer que Deus abençoe aqueles que apóiam a justiça dele (27)
Ele louvará a Deus por sua justiça (28) 

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