O faraó egípcio e o líder hebreu Moisés: dois exemplos de experiência política teocrática.
Em seu sentido inicial, a teocracia é um termo de origem grega que significa “governo divino”. Nesse sentido, definimos a teocracia como todo governo em que justificativas de natureza religiosa orientam a formação do poder instituído. Na maioria dos casos, o chefe político é visto como um representante direto de alguma divindade ou chega a assumir a condição de divindade encarnada.
Ao estudarmos diversas civilizações da Antiguidade, notamos que a teocracia tem grande presença na organização política de alguns povos. O exemplo mais famoso desse tipo de governo aconteceu no Egito Antigo, quando o faraó era adorado como filho do deus Amon-Rá e reconhecido como a encarnação de Hórus, o deus-falcão. Para os egípcios, a oferenda de sacrifícios e a felicidade pessoal do faraó eram fundamentais na manutenção de uma relação saudável com as outras divindades.
No caso dos hebreus, a concepção de teocracia era tomada por outras características. Sendo uma civilização monoteísta, não admitiam que seus líderes políticos galgassem alguma condição de natureza divina. Nesse sentido, tais líderes tinham a importante função de intermediar sua relação com Iaweh, nome dado ao seu único deus adorado. No Antigo Testamento, existem vários relatos onde os dirigentes políticos hebreus justificavam suas ações pela orientação diretamente fornecida pelo seu deus.
A despeito do que muitos pensam, algumas experiências políticas de caráter teocrático se desenvolveram no mundo contemporâneo. Nos fins da década de 1970, uma conturbada revolução colocou os aiatolás no controle do governo iraniano. Os aiatolás, antes mesmo de assumirem o controle do Irã, detinham a liderança na hierarquia religiosa muçulmana desse mesmo país. Dessa forma, passaram a legitimar suas ações por meio da argumentação religiosa.
Em outros contextos, apesar de não observarmos a constituição de uma teocracia, percebemos que a justificativa religiosa exerce enorme peso em algumas situações. Em algumas democracias, os candidatos que não assumem nenhum tipo de opção religiosa perdem uma quantidade expressiva de votos da população. Além disso, existem vários casos em que determinado indivíduo alcança algum cargo político por conta de sua posição em alguma instituição religiosa ou pela indicação de alguma liderança clerical.
Ao estudarmos diversas civilizações da Antiguidade, notamos que a teocracia tem grande presença na organização política de alguns povos. O exemplo mais famoso desse tipo de governo aconteceu no Egito Antigo, quando o faraó era adorado como filho do deus Amon-Rá e reconhecido como a encarnação de Hórus, o deus-falcão. Para os egípcios, a oferenda de sacrifícios e a felicidade pessoal do faraó eram fundamentais na manutenção de uma relação saudável com as outras divindades.
No caso dos hebreus, a concepção de teocracia era tomada por outras características. Sendo uma civilização monoteísta, não admitiam que seus líderes políticos galgassem alguma condição de natureza divina. Nesse sentido, tais líderes tinham a importante função de intermediar sua relação com Iaweh, nome dado ao seu único deus adorado. No Antigo Testamento, existem vários relatos onde os dirigentes políticos hebreus justificavam suas ações pela orientação diretamente fornecida pelo seu deus.
A despeito do que muitos pensam, algumas experiências políticas de caráter teocrático se desenvolveram no mundo contemporâneo. Nos fins da década de 1970, uma conturbada revolução colocou os aiatolás no controle do governo iraniano. Os aiatolás, antes mesmo de assumirem o controle do Irã, detinham a liderança na hierarquia religiosa muçulmana desse mesmo país. Dessa forma, passaram a legitimar suas ações por meio da argumentação religiosa.
Em outros contextos, apesar de não observarmos a constituição de uma teocracia, percebemos que a justificativa religiosa exerce enorme peso em algumas situações. Em algumas democracias, os candidatos que não assumem nenhum tipo de opção religiosa perdem uma quantidade expressiva de votos da população. Além disso, existem vários casos em que determinado indivíduo alcança algum cargo político por conta de sua posição em alguma instituição religiosa ou pela indicação de alguma liderança clerical.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Mestre em História
Por Rainer Gonçalves Sousa
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